La palabra es un tiro, no hay vuelta atrás: historia de vida y privación de libertad
DOI:
https://doi.org/10.26694/rles.v28i57.5498Palabras clave:
Humanización, Sistema carcelario, Historias de vida, Justicia restaurativa, Narrativas autobiográficasResumen
El texto sistematiza los aspectos alienantes y transformadores de la historia de vida de una persona privada de libertad. Partimos de un marco de justicia que es restaurativa y busca disipar la dualidad del concepto del bueno y el malo. En esta concepción, es necesario escuchar empáticamente la narrativa del sujeto, oír su historia y los significados construidos en su narrativa. El método utilizado para realizar la entrevista narrativa fue el método autobiográfico, siguiendo sus etapas: elaboración de preguntas orientadoras, grabación de la narración y posterior transcripción de la misma. La narrativa analizada nos hizo reflexionar sobre las posibilidades de vida que giran en torno a este sujeto y las innumerables reflexiones sobre lo que vivió durante su estancia en prisión. Además, fue posible identificar algunas narrativas que lo ayudaron a reparar el daño, especialmente en lo que se refiere a aspectos que involucran a la familia, la amistad y la sociedad
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