La palabra es un tiro, no hay vuelta atrás: historia de vida y privación de libertad

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.26694/rles.v28i57.5498

Palabras clave:

Humanización, Sistema carcelario, Historias de vida, Justicia restaurativa, Narrativas autobiográficas

Resumen

El texto sistematiza los aspectos alienantes y transformadores de la historia de vida de una persona privada de libertad.  Partimos de un marco de justicia que es restaurativa y busca disipar la dualidad del concepto del bueno y el malo.  En esta concepción, es necesario escuchar empáticamente la narrativa del sujeto, oír su historia y los significados construidos en su narrativa. El método utilizado para realizar la entrevista narrativa fue el método autobiográfico, siguiendo sus etapas: elaboración de preguntas orientadoras, grabación de la narración y posterior transcripción de la misma. La narrativa analizada nos hizo reflexionar sobre las posibilidades de vida que giran en torno a este sujeto y las innumerables reflexiones sobre lo que vivió durante su estancia en prisión. Además, fue posible identificar algunas narrativas que lo ayudaron a reparar el daño, especialmente en lo que se refiere a aspectos que involucran a la familia, la amistad y la sociedad

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Biografía del autor/a

Elizeu Clementino de Souza, Universidade do Estado da Bahia (UNEB)

Pós-doutor em Educação pela Université Sorbornne Paris Nord (UPNord). Doutor em Educação pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Professor Titular da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Salvador, Bahia, Brasil.  E-mail: esclementino@uol.com.br

Vanessa Girotto, Universidade Federal de Alfenas/MG

Pós-doutora em educação pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Professora da Universidade Federal de Alfenas/MG (UNIFAL/MG), Brasil. E-mail: vanessa.girotto@unifal-mg.edu.br

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Publicado

2024-05-03

Cómo citar

Souza, E. C. de, & Girotto, V. . (2024). La palabra es un tiro, no hay vuelta atrás: historia de vida y privación de libertad. Lenguaje, Educación Y Sociedad , 28(57), 1–29. https://doi.org/10.26694/rles.v28i57.5498

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