CURRÍCULO NARRATIVO EM GÉNERO Y SEXUALIDAD EN LA ENSEÑANZA DE BIOLOGIA EN BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.26694/rles.v28i58.5683Palabras clave:
Enseñanza de la Biología, Plan de Estudios Narrativo, SubjetividadResumen
El currículo de enseñanza de la biología es problematizado en este ensayo como una narrativa sobre los sentidos de la vida en un mundo complejo, en el que los temas de género y sexualidad están presentes. El objetivo fue analizar claves conceptuales sobre las posibilidades curriculares a partir de una revisión sistemática de la literatura sobre género y sexualidad en la Enseñanza de la Biología en Brasil de 2015 a 2021. Se seleccionaron cinco artículos de investigación empírica, bibliográfica y documental. Sus resultados dieron lugar a una síntesis de sus conceptos curriculares: practicante, flexible, contingente, cultural, cambiante, sensible y conectado con las experiencias cotidianas. Las categorías de conversidad y conversación fueron filtros para organizar una síntesis de posibilidades para enfrentar las dificultades, planteadas por movimientos reaccionarios, en el trabajo sobre género y sexualidad a partir del currículo de Educación Básica brasileña. Con ello, se crearon argumentos-pistas para un currículo narrativo, no prescriptivo, plural e inventivo, que respete los múltiples procesos de construcción de la ciencia y desarrollo del individuo en la sociedad.
Descargas
Citas
ANDRADE, Paula; COSTA, Marisa Vorraber. Nos rastros do conceito de pedagogias culturais: invenção, disseminação e usos. Educação em Revista, Belo Horizonte, n. 33, 2017. Disponível em: http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0102-46982017000100113&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em 10 ago. 2023.
ATKINSON, Lauren; CIPRIANI, Andrea. How to carry out a literature search for a systematic review: a practical guide. BJPsych Advances, v. 24, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.1192/bja.2017.3. Acesso em 10 ago. 2023.
BARZANO, Marco; OLIVEIRA, Vanessa. Corpo, gênero e sexualidade no currículo das Escolas Família Agrícola: um olhar sobre escolas baianas. Revista Entreideias, Salvador, v. 4, n. 2, p. 65-81, jul./dez., 2015. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/entreideias/article/view/10158. Acesso em 10 ago. 2023.
BICUDO, Maria Aparecida. Aspectos da pesquisa qualitativa efetuada em uma abordagem fenomenológica. In: BICUDO, M. A.(Org.). Pesquisa qualitativa segundo uma visão fenomenológica. São Paulo: Editora Cortez, 2011, p. 29-40.
CARLSON, Elof Axel. The seven sexes: biology of sex determination. Bloomington; Indianapolis: Indiana University Press, 2013.
CARVALHO, Maria Eulina Pessoa de. Gênero é um conceito complexo e de difícil sensocomunização: considerações a partir de uma experiência de formação docente. Instrumento: R. Est. Pesq. Educ., Juiz de Fora, v. 12, n. 2, jul./dez., 2010. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/revistainstrumento/article/view/18685. Acesso em 10 ago. 2023.
CARVALHO, Anna Maria; GIL-PÉREZ, Daniel. Formação de professores de ciências: tendências e inovações. São Paulo: Cortez, 2011.
CAVALCANTE, Luiz Ricardo. Desigualdades regionais em ciência, tecnologia e inovação no Brasil: uma análise de sua evolução recente. Rio de Janeiro: IPEA, 2011.
CORRÊA, Sonia; PETCHESKY, Rosalind; PARKER, Richard. Sexuality, health and human rights. London; New York: Routledge, 2008.
FAUSTO-STERLING, Anne. Myths of gender: biological theories about women and men. New York: Basic Books, 1992.
FLEURI, Reinaldo. Conversidade: conhecimento construído na relação entre educação popular e universidade. Educação Brasileira, v. 27, n. 54, p. 11-67, 2005. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/184886. Acesso em 10 ago. 2023.
GOODSON, Ivor. Currículo, narrativa e futuro social. Revista Brasileira de Educação, v. 12, n. 35, maio/ago., 2007. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbedu/a/FgNMHdw8NpyrqLPpD4Sjmkq/abstract/?lang=pt. Acesso em 10 ago. 2023.
GOODSON, Ivor. Currículo: teoria e história. Petrópolis: Vozes, 2013.
HORTON, Myles; FREIRE, Paulo. We make the road by walking: conversations on education and social change. Philadelphia: Temple University Press, 1992.
KATZ, J. Sylvan; MARTIN, Bem. What is research collaboration? Research Policy, n. 26, 1997. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0048733396009171. Acesso em 10 ago. 2023.
KRASILCHIK, Myriam; SILVA, Paulo. Bioética e ensino de ciências: o tratamento de temas controversos, dificuldades apresentadas por futuros professores de ciências e de biologia. Ciências e Educação, Bauru, v. 19, n. 2, p. 379-392, 2013. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=251027945010. Acesso em 10 ago. 2023.
LARROSA BONDÍA, Jorge. Notas sobre experiência e o saber da experiência. Revista Brasileira de Educação, n. 19, p. 20-31, jan./fev./mar./abr., 2002. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbedu/a/Ycc5QDzZKcYVspCNspZVDxC. Acesso em 10 ago. 2023.
LARROSA BONDÍA, Jorge. O ensaio e a escrita acadêmica. Educação e Realidade, v. 28, n. 2, jul./dez., 2003. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/25643. Acesso em 10 ago. 2023.
LAQUEUR, Thomas. Making sex: body and gender from the greeks to freud. Cambridge: Harvard University Press, 2003.
LEITE, Lara Casarim; CASTRO, Roney Polato; FERRARI, Anderson. Gênero na bncc de ciências da natureza: buscando brechas para outros currículos. Revista de Ensino de Biologia da SBEnBIO, v. 14, n. 1, p. 390-409, 2021. Disponível em: https://renbio.org.br/index.php/sbenbio/article/view/491. Acesso em 10 ago. 2023.
LIMA, Telma; MIOTO, Regina. Procedimentos metodológicos na construção do conhecimento científico: a pesquisa bibliográfica. Rev. Katál., Florianópolis, v. 10, n. esp., p. 37-45, 2007. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=179613967004. Acesso em 10 ago. 2023.
LOURO, Guacira. Os estudos queer e a educação no Brasil: articulações, tensões, resistências. Contemporânea, v. 2, n. 2, jul./dez., 2012. Disponível em: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/250648. Acesso em 10 ago. 2023
MAIA, Marcos Felipe Gonçalves . Discurso midiático da ideologia de gênero e sua ressonância nos planos estadual e municipais de educação do Tocantins. 2017. 271f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Tocantins, Programa de Pós-Graduação em Educação, Palmas, 2017.
MAIA, Marcos; ROCHA, Damião. A fenomenologia na pesquisa em educação: um olhar sobre a etnometodologia e a etnopesquisa crítica. Atos de Pesquisa em Educação, Blumenau, v. 11, n. 3, p. 718-736, set./dez., 2016.
MARTINS, Maria do Carmo. Histórias do currículo e currículos narrativos: possibilidades de investigação na história social do conhecimento. Pro-Posições, v. 18, n. 2, maio/ago., 2007.
MAYR, Ernst. O desenvolvimento do pensamento biológico. Brasília, DF: UnB, 1998.
MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
MERLEAU-PONTY, Maurice. Merleau-Ponty na Sorbonne: 1949-1952: resumo de cursos de Filosofia e Linguagem. Campinas, SP: Papirus, 1990.
NUCCI, Marina. Crítica feminista à ciência: das feministas biólogas ao caso das neurofeministas. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 26, n. 1, jan./abr., 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ref/a/ytr4nxmcm5v8y83C6CsRv9x/abstract/?lang=pt. Acesso em 10 ago. 2023.
PARAÍSO, Marlucy Alves; CALDEIRA, Maria Carolina da Silva. Currículos, gêneros e sexualidades para fazer a diferença. In: ____ (orgs.). Pesquisas sobre currículos, gêneros e sexualidades. Belo Horizonte: Mazza, 2021.
PISCITELLI, Adriana. “Re-criando a categoria mulher?” In: Algranti, Leila Mezan (Org.). A prática feminista e o conceito de gênero. Campinas: IFCH/UNICAMP, 2002. p. 7-42.
REIS, Neilton; FONSECA, Lana. “Bem biológico mesmo”: tensões entre ensino de biologia, currículo e sexualidade. Revista Educação e Emancipação, São Luís, v. 10, n. 4, ed. Esp., set./dez., 2017. Disponível em: https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/reducacaoemancipacao/article/view/8208. Acesso em 10 ago. 2023.
ROCHA, Damião. Do currículo moribundo ao currículo heterotópico: pesquisas sobre (des)educação contemporânea. Rio de Janeiro: Gramma, 2018.
SÁ-SILVA, Jackson Ronie; ALMEIDA, Cristóvão; GUINDANI, Joel. Pesquisa documental: pistas teóricas e metodológicas. Revista Brasileira de História e Ciências Sociais, V. 1, n. 1, jul 2009. Disponível em: https://periodicos.furg.br/rbhcs/article/view/10351. Acesso em 21 set. 2023.
SANTOS, Júlio César de Oliveira; OLIVEIRA, Anna Luiza Martins de. Gênero, sexualidade e ensino de biologia: o que pode um corpo estranho nos currículos de biologia? Revista Educação e Linguagem, Campo Mourão, v. 9, n. 17, p. 180-200, jul./dez., 2020.
SARTRE, Jean-Paul. O ser e o nada: ensaio de ontologia fenomenológica. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.
SCIENTIFIC american brasil. Isso não é coisa de mulher. São Paulo: Editora Segmento, 2017.
SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 20, n. 2, p. 71-99, 1995. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/71721. Acesso em 10 ago. 2023.
SEFFNER, Fernando. Sempre atrás de um buraco tem um olho: racionalidade neoliberal, autoritarismo fundamentalista, gênero e sexualidade na educação básica. Práxis Educativa, v. 15, 2020. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/praxiseducativa/article/view/15010. Acesso em 10 ago. 2023.
SOUZA, Elaine de Jesus; MEYER, Dagmar Elisabeth Estermann; SANTOS, Claudiene. Educação sexual no currículo de biologia: entre resistências e enfrentamentos à ideologia de gênero. Currículo sem Fronteiras, v. 19, n. 2, p.770-788, maio/ago., 2019.
VYGOTSKI, Lev. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
WIZEMANN, Theresa; PARDUE, Mary-Lou. Exploring the biological contributions
to human health: does sex matter? Washington, DC: National Academy Press, 2001. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK222288/. Acesso em 10 ago. 2023.