"Vi muchas caras parecidas a la mía": otros caminos de la Educación Permanente en las cárceles

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.26694/rles.v28i57.5339

Palabras clave:

Formación continua. EJA en prisiones. Educación emancipadora. Narrativa (auto)biográfica

Resumen

La Constitución brasileña respalda nuestras aspiraciones como sociedad fundada en el estado democrático de derecho, promoviendo al mismo tiempo el progreso social con respeto a los derechos fundamentales y a la dignidad humana. En este sentido, los lugares de privación de libertad deben buscar un ideal socializador y humanizador, basado en la garantía de los derechos. Sin embargo, las prisiones siguen siendo un universo marcado por las ausencias, ambivalencias y contradicciones de una sociedad cuyo poder político y económico ignora y excluye a las personas, manteniéndolas en situación de vulnerabilidad. Este artículo pretende problematizar el proceso de formación continua realizado con los profesores que trabajan en el sistema penitenciario, analizando la formulación de otras pedagogías para otros sujetos. Para ello, realizamos un estudio basado en los preceptos de la investigación (auto)biográfica, en la que los aspectos subjetivos y el lugar de habla de estos actores son de gran importancia, buscando las intercesiones entre las historias narradas y el contexto social en el que viven. Como resultado, los profesores entrevistados nos permitieron percibir los procesos de reconocimiento, identidad, conflicto y pedagogía involucrados en la educación carcelaria, y concluimos que es necesario profundizar y desarrollar acciones que reconozcan la complejidad de los procesos educativos de los profesionales que lidian cotidianamente con la realidad carcelaria.

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Biografía del autor/a

Vanessa Martins Farias Alves-Bomfim, Universidade de Brasília

Doutoranda em Direitos Humanos e Cidadania (PPGDH/UnB). Mestre em Educação pela Universidade de Brasília (PPGE-MP/UnB), com mestrado sanduíche na Universidad de Sevilla. Professora efetiva da Secretaria de Estado de Educação Brasília, Distrito Federal, Brasil. SMIAPI, Cond. 26, unidade 14 - Guará II, Brasília, DF, Brasil, 71070-300. Orcid: https: //orcid.org/0000-0002-0402-1162. E-mail: educ.bomfim@gmail.com

Gehysa Lago Garcia, Universidade de Brasília

Mestre em Ação Humanitária, Cooperação e Desenvolvimento pela Universidade Fernando Pessoa e Mestranda do Programa de Mestrado Profissional em Educação pela Universidade de Brasília (PPGE-MP/UnB), Brasilia, Distrito Federal, Brasil. SHCES1311 bloco J apt 310. Cruzeiro Novo. Brasília/ DF, Brasil. CEP: 70.658-320. Orcid: https://orcid.org/0009-0004-8291-235X . E-mail: gehysa@gmail.com.

Rodrigo Matos-de-Souza, Universidade de Brasília

Doutor em Educação e Contemporaneidade (UNEB). Professor da Universidade de Brasília (UnB), Brasília, Distrito Federal, Brasil. Endereço: Faculdade de Educação, UnB - Asa Norte, Brasília - DF, 70910-900. Orcid: http://orcid.org/0000-0002-8788-4966 . Email: rodrigomatos@unb.br.

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Publicado

2024-05-06

Cómo citar

Martins Farias Alves-Bomfim, V. ., Lago Garcia, G. ., & Matos-de-Souza, R. (2024). "Vi muchas caras parecidas a la mía": otros caminos de la Educación Permanente en las cárceles. Lenguaje, Educación Y Sociedad , 28(57), 1–30. https://doi.org/10.26694/rles.v28i57.5339

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