Contribuciones teóricas y metodológicas de la transcreación: de la poesía concreta a la investigación biográfica
DOI:
https://doi.org/10.26694/rles.v28i57.5417Palabras clave:
Transcreación; investigación narrativa; escritura científica sensible; auto/heterobiografíaResumen
Este artículo se interesa por la transcreación, con el objetivo de explorar los desarrollos que esta herramienta teórica y metodológica hace posibles en el desarrollo de una escritura científica sensible en la investigación biográfica. Para ello, presenta una breve genealogía del concepto, organizada en tres momentos: sus orígenes en el campo de la literatura, su resignificación en el campo de la historia oral y su alcance actual en el contexto de la investigación biográfica en educación. Este recorrido, que remonta el concepto desde sus raíces en la poesía brasileña, pone de relieve las contribuciones teóricas y metodológicas de la transcreación, a explorar en el ámbito de la investigación biográfica en educación, las historias de vida en formación y la investigación narrativa. A la vez práctica automedial y procedimiento de escritura científica sensible, la transcreación tiene un potencial prometedor para la comprensión y el favorecimiento de los procesos de formación auto y heterobiográfica que entran en juego cuando los sujetos narran y escriben sobre sí mismos, compartiendo historias y construyendo significados a partir de su experiencia de existencia en el mundo.
Descargas
Citas
BOSI, E. Memória e sociedade: lembranças de velhos. São Paulo: Cia. Das Letras, 1994.
BENJAMIN, W. Obras escolhidas. Magia e técnica, arte e política. (3e éd., Vol. 1). Brasiliense, 1987.
BERNARD, M. Le corps. Paris: Jean-Pierre Delarge, 1976.
CALDAS, A. L. Transcriação em História Oral. Neho-História, São Paulo, n. 1, p. 71-79, 1999.
CALDAS, A. L. Nas águas do texto: palavra, experiência e leitura em História Oral. Porto Velho: Edufro, 2001.
CAMPOS, H.; PAZ, O. Transblanco: em torno a Blanco de Octavio Paz. Editora Guanabara, 1986.
CAMPOS, H. Da tradução como criação e como crítica. In: CAMPOS, Haroldo de. Metalinguagem e outras metas: ensaios de teoria crítica e literária. São Paulo, Perspectiva, 2006, p. 31-48.
COCCIA, E. La vie sensible. Paris: Éd. Payot & Rivages, 2010.
DELORY-MOMBERGER, C. Histoire de vie et recherche biographique en éducation. Paris: Economica, 2005.
DELORY-MOMBERGER, C. De la recherche biographique em éducation : fondements, méthodes, pratiques. Paris: Téraèdre, 2014.
DELORY-MOMBERGER, C.; BOURGUIGNON, J.-C. Médialités biographiques, pratiques de soi et du monde. Le sujet dans la cité, Actuels 9(1), p. 17-26, (2020).
DELORY-MOMBERGER, C.; JANNER-RAIMONDI, M. Écrire en recherche biographique. Conferência proferida no Seminário Chantiers du CIRBE, Paris: Université Paris-Est Créteil, mai. / jun. 2018.
DERRIDA, J. Qu’est-ce qu’une traduction « relevante » ? Em: MALLET, M.-L.; MICHAUD, G. (Org.), Cahier de l'Herne: Derrida, 2004, p. 561-576.
JANNER-RAIMONDI, M. Expérience sensible du corps de chair et phénoménologie de l’événement : vers une éthique de la délicatesse. Questions vives recherches en éducation, n° 34, 2020. Disponível em: https://journals.openedition.org/questionsvives/5483 Acesso em: 4 fev. 2024.
JANNER-RAIMONDI, M. Paradigme du biographique en éducation : un parcours de reconnaissance du Sujet dans la Cité. Le sujet dans la cité, Actuels n° 12(2), p. 53 - 73, 2021.
KONDRATIUK, C. “Só” cuidar? Corpo sensível e aprendizagem no cuidado doméstico de crianças. 2021. 477 f. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo e Laboratoire CIRCEFT, Université Paris 8, São Paulo / Paris: 2021.
LE BRETON, D. Éclats de voix : une anthropologie des voix. Paris: Éditions Métailié, 2011.
MACÉ, M. Styles: critique de nos formes de vie. Paris: Gallimard, 2016.
MAGALHÃES, C. Tradução e Transculturação: A Teoria Monstruosa de Haroldo de Campos. Cadernos de Tradução, [S. l.], v. 1, n. 3, p. 139–156, 1998. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/traducao/article/view/5384 Acesso em: 4 fev. 2024.
MEIHY, J. C. S. B. Canto de morte kaiowá: história oral de vida. Loyola, São Paulo, 1991.
MEIHY, J. C. S. B. Manual de História Oral. 5 ed. São Paulo: Loyola, 1996.
MEIHY, J. C. S. B.; HOLANDA, Fabiola. História oral: como fazer, como pensar. São Paulo: Editora Contexto, 2007.
MEIHY, J. C. S. B.; RIBEIRO, S. L. S. Guia prático de história oral: para empresas, universidades, comunidades, famílias. São Paulo: Editora Contexto, 2011.
PASSEGGI, M.; NASCIMENTO, G.; OLIVEIRA, R. As narrativas autobiográficas como fonte e método de pesquisa qualitativa em Educação. Revista lusófona de educação, 33, p. 111-125, 2016. Disponível em: https://revistas.ulusofona.pt/index.php/rleducacao/article/view/5682 Acesso em: 4 fev. 2024.
PASSEGGI, M.; NASCIMENTO, G.; RODRIGUES, S. Narrativas de crianças sobre a escola: desafios das análises. Revista lusófona de educação, 40, 2018, p. 155-169. Disponível em: https://revistas.ulusofona.pt/index.php/rleducacao/article/view/6440 Acesso em: 4 fev. 2024.
PINEAU, G. Les histoires de vie comme art formateur de l’existence. Pratiques de formation/Analyses, 31, p. 65-80, 1996.
PÔLE INITIATIVES EN RECHERCHE BIOGRAPHIQUE. Posture du chercheur dans la recherche biographique en éducation : vers la co-construction d’un pouvoir d’agir. Le sujet dans la cité, vol. 12, no. 2, p. 193-205, 2021.
RANCIÈRE, J. Le partage du sensible : esthétique et politique. Paris: La Fabrique-éditions, 2000.
RICOEUR, P. Soi-même comme un autre. Paris: Seuil, 1990.
SOUZA, E. C. A arte de contar e tro- car experiências: reflexões teórico-metodológicas sobre história de vida em formação. Revista Educação em Questão, Natal, v. 25, n. 11, p. 22-39, 2006. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/educacaoemquestao/article/view/8285 Acesso em: 4 fev 2024.
SOUZA, E. C. (Auto)biografia, histórias de vida e práticas de formação. In: NASCIMENTO A. D.; HETKOWSKI, T. M. (Dir.). Memória e formação de professores. Salvador : EDUFBA, 2007, p. 59-74.
SEAWRIGHT, L. A. O corpus documental em história oral: teoria, experiência e transcriação. Revista Observatório, v. 2, n. 1, p. 54-75, 2016. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/1781 Acesso em: 5 fev. 2024.