Sensitive listening in early childhood education: a child-centered pedagogical approach
DOI:
https://doi.org/10.26694/rles.v28i56.4868Keywords:
Children, Child education, Infancy, Sensitive listening, LanguagesAbstract
The main objective of this study is to analyze the process of listening to children's manifestations in early childhood education and their incorporation into the planning and implementation of pedagogical practice. The discussions are based on the conceptual perspective of the Sociology of Childhood, in the conception of children as producers of culture and languages. The methodological procedures used are based on descriptive and exploratory research with a qualitative approach. Observations in the reference room of a preschool class and the interview with the educator responsible for the class were chosen as the data production instruments. The reflections made in this study had as their main theoretical support the work of researchers such as Belloni (2009); Corsaro (2011), Sarmento (2008), Rinaldi (2012), Friedmann (2019), Delgado and Müller (2005), and Müller (2006). Based on the research findings, it was possible to organize three study categories: a) space/time in children's routine; b) planning through children’s voices; c) perception of children and their voices. The results showed a minimized, controlled participation, in which the teacher does not use pedagogical strategies so that the children actively participate, taking a position on their learning process. It is concluded, in view of this, that children are competent subjects who need to be considered in their different languages, and by viewing them as the center of the pedagogical proposal it is possible to carry out meaningful and participatory work with them, which expands their development. which affirms the importance of sensitive listening for the development and conduct of educational actions in early childhood education.
Downloads
References
ARIÈS, P. História social da infância e da família. Rio de Janeiro: LTC, 1978.
BARBIER, R. A pesquisa-ação. Brasília: Liber Livro Editora, 2007.
BARBOSA, M. C. S. Por amor e por força: Rotinas na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2006.
BELLONI, M. L. O que é Sociologia da Infância. 1° Ed. Campinas- SP: Autores Associados, 2009.
BRASIL. Ministério da Educação. Estatuto da criança e do adolescente: lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990, e legislação correlata [recurso eletrônico]. – 9. ed.– Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2010. 207 p. – (Série legislação; n. 83)
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil / Secretaria de Educação Básica. – Brasília: MEC, SEB, 2010.
BRASIL. Lei n. 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF, 1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.
FERREIRA, M. Do “avesso” do brincar ou...as Relações entre pares, as Rotinas da cultura infantil e a Construção da(s) Ordem(ens) Social(is) Instituinte(s) das Crianças no Jardim-de-infância. In:
SARMENTO, M. J. & CERISARA, A. B. (orgs). Crianças e Miúdos. Perspectivas sócio-pedagógicas da infância e educação. Porto: Asa, 2004.
CAMPOS, R. K. N. “Minha tia mandou pintar mais”: a participação de crianças pequenas na educação infantil e suas influências na prática pedagógica. 2020. Tese (Doutorado em Educação). Universidade Federal de Sergipe. – São Cristóvão-SE, 2020.
COELHO, A. B.; BARNI, M.; FEDERIGE, J. A. B. A escuta sensível no processo de ensino aprendizagem de crianças na Educação Infantil. Licenciaturas & Pesquisa. UNIANDRADE. Araucária- PR, 23 de Fev. de 2021. Disponível em: https://revista.uniandrade.br/index.php/revistalicenciaturasepesquisa/article/view/2121/1402 . Acesso em: 09 abr. 2023.
CORSARO, W. A. Sociologia da Infância. 2. ed., Porto Alegre: Artmed, 2011.
DELGADO, A.C. C.; MÜLLER, F. Em busca de metodologias investigativas com as crianças e suas culturas. Cadernos de Pesquisa. São Paulo, v.35, n° 125, p.161-179, maio/ago. 2005.
FERNANDES, N. Há um equívoco ao se pensar que escutar as crianças significa fazer suas vontades. Jornal O São Paulo. São Paulo, 14 de jun. de 2019. Disponível em: https://www.academia.edu/39602330/_Ha_um_equi_voco_ao_se_pensar_que_escutar_crian%C3%A7as_%C3%A9_fazer_suas_vontades_ - Academia.edu. Acesso em 20 mai. de 2023.
FLICK, U. Introdução à metodologia de Pesquisa: Um guia para iniciantes. 1° Ed. Porto Alegre: Penso,2013.
FRIEDMANN, A. A vez e a voz das Crianças: escutas antropológicas e poéticas das infâncias. 1° Ed. São Paulo: Panda Books, 2020.
FRIEDMANN, A. Territoriar: educação integral e as práticas em desenvolvimento. Ed. São Paulo: Tikinet, 2019.
GERHARDT, T. E.; SILVEIRA, D. T. Métodos de Pesquisa. 1° Ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de Pesquisa. 4° Ed. São Paulo: Atlas S.A, 2002.
GOBBI, Márcia. Múltiplas linguagens de meninos e meninas e a educação infantil. In: Anais do I Seminário Nacional: Currículo em Movimento – perspectivas atuais. Belo Horizonte, novembro, 2010
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos metodologia científica. 5° Ed. São Paulo; Atlas S.A, 2003.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Metodologia Científica. 8° Ed. São Paulo; Atlas S.A, 2022.
LAVILLE, C.; DIONNE, J. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. 1° Ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999.
MALAGUZZI, L. Histórias, ideias e filosofia básica. In: EDWARDS, C.; GANDINI, L.; FORMAN, G. As Cem linguagens da criança: a abordagem de Reggio Emilia na educação da primeira infância. Porto Alegre: Artes Médicas Sul Ltda.,1999. p. 59-104.
MONTESSORI, M. A descoberta da criança: pedagogia científica / tradução de Pe. Aury Maria Azélio Brunetti – Campinas, SP: Kírion, 2017.
MÜLLER, F. Infâncias nas vozes das crianças: culturas infantis, trabalho e resistência. Educação e Sociedade. Campinas, v. 27, n° 95, p.553-573, maio/ago. 2006.
OSTETTO, L. E. Encontros e encantamentos da Educação Infantil: partilhando experiências de estágio/ Luciana Esmeralda. Ostetto (org) Campinas. SP: Papirus, 2000.
PENZANI, R. Muito além do ouvido: o que é efetivamente escutar uma criança uma criança? Portal Lunetas. São Paulo, 19 de fev. de 2019. Disponível em: https://lunetas.com.br/escuta-infantil/. Acesso em: 20 mai. 2023.
RINALDI, C. Diálogos com Reggio Emilia: escutar, investigar e aprender. São Paulo: Paz e Terra, 2012. 400 p.
SANTIAGO, F.; FARIA, A. L. G. de. Para além do adultocentrismo: uma outra formação docente descolonizadora é preciso. Educação e Fronteiras On-Line, Dourados/MS, v.5, n.13p.72-85, jan./abr. 2015. Disponível em: https://ojs.ufgd.edu.br Acesso em: 04 jun. 2023.
SANTOS, M. O. Formação de professores da educação infantil e BNCC: narrativas em disputa. Linguagens, Educação e Sociedade, [S. l.], v. 26, n. 52, p. 147-171, 2022. DOI: 10.26694/rles.v26i52.2841. Disponível em: https://periodicos.ufpi.br/index.php/lingedusoc/article/view/2841. Acesso em: 12 dez. 2023.
SARMENTO, M. J. Sociologia da Infância: Correntes e Confluências. In: SARMENTO, M. J.; GOUVÊA, M. C. S. de (org.). Estudos da Infância: educação e práticas sociais. Petrópolis. Vozes, 2008, p.17-39.
SARMENTO, M. J. A infância (in)visibilidade. In: VASCONCELLOS, V. M. R.; SARMENTO, M. Já. Infância (In)visível. Araraquara.SP: Junqueira Marins, 2007.
SOUZA, J. G. V. de. Experiências vivenciadas pelas crianças na educação infantil: a produção de conhecimentos acerca do mundo. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Piauí: Teresina, p. 168. 2017.