LAS DIMENSIONES DE APRENDIZAJE DE UN PROYECTO DE CIUDAD EDUCADORA: CONTRIBUCIONES DE LA DIDÁCTICA CRÍTICA DECOLONIAL
DOI:
https://doi.org/10.26694/rles.v29i60.6600Palabras clave:
Didáctica Crítica, Decolonialidad, Ciudad Educadora, Formación de profesores, AprendizajeResumen
Este artículo analiza el concepto de ciudad educadora en el contexto de los Proyectos Educativos Municipales (PEM) en Portugal, en diálogo con la Didáctica Crítica Decolonial en Brasil (Candau, 2023; Bazzo, 2019, 2024; Oliveira, 2021). El objetivo es comprender los principios y dimensiones que fundamentan este modelo, destacando la importancia de ambientes urbanos que favorezcan el aprendizaje y el desarrollo social. La ciudad educadora se concibe como un espacio de aprendizaje continuo, donde escuelas y otros espacios urbanos se articulan a través de prácticas pedagógicas intencionadas. Para constituirse como tal, la ciudad debe considerar dimensiones humanas del proceso educativo, como la cognitiva, social, intercultural, emocional, ambiental, práctica, ética y política. Sus principios incluyen diálogo, participación, inclusión, diversidad, ciudadanía e interculturalidad, esenciales para garantizar la construcción crítica de un espacio democrático que valore las identidades históricas y culturales. La Didáctica Crítica Decolonial contribuye a los PEM al proponer una educación que descoloniza saberes y prácticas pedagógicas opresivas y discriminatorias, superando violencias simbólicas y materiales. Así, la ciudad debe ser un territorio de acogida, poder y transformación social, donde ciudadanos de todas las edades tengan acceso a una educación crítica y emancipadora.
Descargas
Citas
AICE. Associação Internacional de Cidades Educadoras. Carta das Cidades Educadoras (2020). Barcelona: AICE, 2020. Disponível em: https://www.edcities.org/pt/carta-das-cidades-educadoras. Acesso em: 20 mar. 2025.
AICE. Associação Internacional de Cidades Educadoras. Educação e vida urbana: 20 anos de Cidades Educadoras. Torres Novas (Portugal): Almondina, 2013.
ALVES-MAZZOTTI, Alda Judith; GEWANDSZNAJDER, Fernando. O método científico nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 2002.
APPLE, Michael W. The state and the politics of knowledge. London: Routledge, 2000.
BAZZO, Jilvania Lima dos Santos. A natureza criativa da didática decolonial poético-estética. In: URIBE, Alvaro Adriazola et al. (orgs.). Natureza da criatividade: cartografia de processos criativos. volume 3. Salvador, BA: Quarteto Editora, 2024, p. 325-342.
BAZZO, Jilvania Lima dos Santos. Por uma poética decolonial no ensino superior: contribuições da Didática na formação de professores(as). Revista Pedagógica, Chapecó, v. 21, p. 115-130, 2019.
BAZZO, Jilvania Lima dos Santos; FLORENCÍO, Rui Dias. Didática e educação do Bem Viver: das abordagens às práxis decoloniais e ecopedagógicas críticas. Revista de Educação Interritórios, v. 9, n. 18, 2023. Dossiê: Práxis decoloniais como expressões de resistência, luta e transformação. Disponível em: https://doi.org/10.51359/2525-7668.2023.258822. Acesso em: 10 maio 2025.
BRASIL. Rede Brasileira de Cidades Educadoras. Relatório Rebrace: Principais ações de 2024. Curitiba, Paraná: Rebrace, 2024. Disponível em: https://www.edcities.org/rede-brasileira/ Acesso em: 03 mar. 2025.
CANDAU, Vera Maria. Didática Crítica Intercultural e Decolonial: uma perspectiva em construção In: LONGAREZI, Andréa Maturano, PIMENTA, Selma Garrido, PUENTES, Roberto Valdés (orgs.). Didática crítica no Brasil. São Paulo: Cortez, 2023, p. 233-259.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
CONNELL, Raewyn. A luta pelo norte: Globalização, estados nacionais e desigualdade social. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.
FANON, Frantz. Os condenados da terra. Tradução de António Houaiss. São Paulo: Civilização Brasileira, 2005.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
CASTRO GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramón. Prólogo. Giro decolonial, teoría crítica y pensamiento heterárquico. In: CASTRO GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramón (org.). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores; Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos; Pontificia Universidad Javeriana, Instituto Pensar, 2007. p. 9-23.
HARVEY, David. O enigma do capital e as crises do capitalismo. São Paulo: Boitempo, 2010.
LUGONES, María. Colonialidade e gênero. Revista Estudos Feministas, v. 22, n. 2, p. 935-952, 2014.
MAGALHÃES, Patrícia; MORGADO, José Carlos. O Território como espaço de novas aprendizagens. Revista de Estudios e Investigación en Psicología y Educación, v. 05, 2017, p. 5–7.
MALDONADO-TORRES, Nelson. Sobre la colonialidad del ser: contribuciones al desarrollo de un concepto. In: CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramón (org.). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores; Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos; Pontificia Universidad Javeriana, Instituto Pensar, p. 127–167.
MBEMBE, Achille. Crítica da razão negra. São Paulo: N-1 Edições, 2018. (Original: Critique de la Raison Nègre, 2013).
MIGNOLO, Walter D. A ideia de América Latina: A genealogia da colonialidade do poder. Tradução de Luiz Sérgio Henriques. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
NICO, José Bravo. O (des)encontro geracional das aprendizagens e a fractura cultural. Revista Brasileira de Educação, v. 16, n. 47, p. 149-162, 2011.
OLIVEIRA, Luiz Fernandes de. Pedagogias decoloniais no Brasil. Rio de Janeiro: Selo Novo, 2021.
PACHECO, José Augusto. Estudos curriculares: políticas, teorias e práticas. In: PACHECO, José Augusto; MORGADO, José Carlos; MOREIRA, António Flávio. (Org.). Globalização e (des)igualdades: desafios contemporâneos. Porto: Porto Editora, 2007. p. 29-40.
PACHECO, José. Aprender em comunidade. Porto: Porto Editora, 2014.
PACHECO, José. Escola da Ponte: Formação e transformação da educação. Porto: Porto Editora, 2003.
PLA, Francesc. A cidade educadora: uma proposta de transformação do espaço urbano. São Paulo: Vozes, 1990.
PORTUGAL. Decreto-Lei n.º 21/2019, de 30 de janeiro. Concretiza a transferência de competências para os órgãos municipais e entidades intermunicipais no domínio da educação. Diário da República: 1.ª série, n.º 21, 30 jan. 2019.
PORTUGAL. Lei n.º 25/2018, de 16 de julho. Estabelece o quadro da transferência de competências para as autarquias locais e entidades intermunicipais no domínio da educação. Diário da República: 1.ª série, n.º 136, 16 jul. 2018.
PORTUGAL. Lei n.º 35/2014, de 20 de junho. Regime da autonomia, administração e gestão das escolas. Diário da República: 1.ª série, n.º 117, 20 jun. 2014.
PORTUGAL. Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro. Estabelece o regime jurídico das autarquias locais, aprova o estatuto das entidades intermunicipais e estabelece o regime jurídico da transferência de competências do Estado para as autarquias locais e para as entidades intermunicipais. Diário da República: 1.ª série, n.º 176, 12 set. 2013.
QUIJANO, Anibal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. Buenos Aires: CLACSO, 2005.
RAJAGOPAL, Balakrishnan. International law from below: Development, social movements, and third world resistance. Cambridge: Cambridge University Press, 2003.
RAJAGOPAL, Balakrishnan. Urbanization, globalization, and the politics of social justice. Development and change. Cambridge: Cambridge University Press, 2012.
ROLNIK, Raquel. A guerra dos lugares: A colonização da terra e da moradia na era das finanças. São Paulo: Boitempo, 2015.
SILVA, Cleonice Aparecida Raphael; GALUCH, Maria Terezinha Bellanda. Formação cultural e educação no contexto das relações sociais capitalistas: educação para quê?. Linguagens, Educação e Sociedade, [S. l.], v. 29, n. 59, p. 1–24, 2025. DOI: 10.26694/rles.v29i59.6121. Disponível em: https://periodicos.ufpi.br/index.php/lingedusoc/article/view/6121. Acesso em: 9 maio. 2025.
SASSEN, Saskia. A cidade global: Nova York, Londres, Tóquio. São Paulo: Editora da UNESP, 2002.





