Desinformación y discursos autoritarios: La democracia amenazada y el desafío de la educación
DOI:
https://doi.org/10.26694/rles.v27i54.3878Palabras clave:
Desinformación, Autoritarismo, Democracia, EducaciónResumen
El texto propone una reflexión sobre la desinformación como presupuesto para la propagación de discursos autoritarios. Hannah Arendt (2016a, 2016b,1989) analizó la comunicación política en el nazismo y constató la presencia de la mentira, entre otras estrategias de manipulación a favor de un proyecto autoritario. El ejercicio demostró que el análisis de las técnicas de comunicación política demuestra ser eficiente para identificar y prevenir el surgimiento de nuevos autócratas. En la ponencia “Rasgos del nuevo radicalismo de derecha”, impartida a estudiantes de la Universidad de Viena, Adorno presenta la propaganda como un mecanismo eficaz para transformar mentiras en verdades, explica su funcionamiento y las principales artimañas de manipulación muy utilizadas por los antidemocráticos. movimientos extremistas. Es de suma importancia divulgar estos indicadores de cara al inicio de la digitalización de la política, tal como lo actualiza la antropóloga Cesarino (2019, 2020 y 2021). La misma nubosidad que impide deferenciar la verdad y la mentira en los nuevos espacios de comunicación política disfraza el discurso con potencial autoritario y se configura como un riesgo para la democracia y un problema para la educación de las nuevas generaciones. Para contribuir a la reflexión, creamos un cuadro comparativo de las principales técnicas de manipulación discursiva presentes en el extremismo de los años 30 y la evolución de estas estrategias en la cibernética. Este recurso pretende servir como subsidio para la creación de estrategias didácticas para prevenir nuevos extremismos y fortalecer los procesos democráticos.
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