O Perfil epidemiológico das infecções primárias de corrente sanguínea em pacientes internados em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI)
DOI:
https://doi.org/10.26694/repis.v11i1.7002Palavras-chave:
Segurança do Paciente. Infecções Primárias de Corrente Sanguínea. Resistência Antimicrobiana. Perfil Epidemiológico. Unidade Terapia Intensiva.Resumo
Introdução: As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) são um grave problema devido ao impacto negativo na saúde pública e na assistência ao paciente. Este estudo visou traçar o perfil epidemiológico das infecções primárias de corrente sanguínea, em pacientes internados em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para adultos no período compreendido entre 2016 e 2023. Delineamento: Pesquisa descritiva, retrospectiva e quantitativa, utilizando dados de pacientes de uma UTI em um hospital de ensino no Paraná, Brasil. A coleta de dados ocorreu de fevereiro a agosto de 2023, obtidos do banco de dados do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar e do prontuário eletrônico. Resultados: Foram analisados 236 pacientes, sendo 67,4% do sexo masculino e 32,6% do sexo feminino, com predominância de idade entre 60-79 anos (37,7%). As principais comorbidades foram comprometimento neurológico (32,2%) e cardiocerebrovascular (22,6%). Os microrganismos mais isolados foram Acinetobacter baumannii (12,5%) e Staphylococcus epidermidis (12,1%). Quanto à resistência antimicrobiana, 22,5% eram resistentes à Oxacilina e 14% aos Carbapenêmicos. Implicações: As IPCS são um desafio significativo, resultando em tempo de internação prolongada, aumento dos custos e a morbimortalidade. Isso demanda estratégias rigorosas de controle de infecção, uso racional de antibióticos e implementação de bundles para melhorar os desfechos clínicos e reduzir a resistência antimicrobiana.
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Copyright (c) 2025 Terezinha Aparecida Campos, Terezinha Campos, Cirlandia Raquel da Cruz Dalbosco, Débora Cristina Ignacio Alves, Gisele Yumi Hoshino Gonçalves, Maycon Hoffmann Cheffer
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