Desfechos clínicos em recém-nascidos de gestantes acometida com infecção respiratória- Covid-19
DOI:
https://doi.org/10.26694/repis.v11i1.6613Palavras-chave:
Recém-Nascido, COVID-19, GestantesResumo
Objetivos: Descrever os desfechos clínicos em RNs de gestantes diagnosticadas com COVID-19. Métodos: Trata-se de uma pesquisa de campo observacional, retrospectiva de corte transversal, realizada em uma maternidade pública de referência. A amostra foi composta por 191 prontuários de mulheres que no momento do parto apresentavam diagnóstico de COVID- 19, no período de março de 2020 a março de 2021. Resultados: A maioria das gestantes está na primeira e segunda gestação (29,32% e 31,94% respectivamente), com o grupo etário de 29 a 33 anos representa 24,60%. Vinte e cinco gestantes tiveram abortos anteriores, enquanto 16 passaram por cirurgia uterina. Diabetes foi observado em 25 gestantes e hipertensão em 34. Foram identificados 92 casos de Síndrome Gripal e 14 internações por pré-eclâmpsia. Quanto à avaliação Apgar, a maioria dos recém-nascidos teve pontuação 7-10 (86,39%), indica boa vitalidade. A categoria a termo englobou 64,40% dos recém-nascidos, e 178 recém-nascidos receberam alta médica. Implicações: Diante do cenário pandêmico e das incertezas geradas pela infecção por COVID-19 durante a gestação, torna-se imprescindível manter a vigilância e o acompanhamento sistemático das condições maternas e neonatais. Assim, reforça-se a importância da produção contínua de evidências científicas que sustentem decisões clínicas e políticas públicas voltadas à saúde materno-infantil, especialmente em situações de emergência sanitária, evolução da pandemia e surgimento de variantes, é essencial continuar com o monitoramento paos desfechos para embasar práticas clínicas e políticas de saúde pública, para que gestações e nascimentos seguros diante dessa situação global desafiadora.
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