EDITORIAL

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https://doi.org/10.26694/caedu.v7i1.6753

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Editorial

Resumen

O volume 7, número 1, da Revista CAEDU é composta por uma diversidade de artigos e autorias plurais, em âmbito nacional e internacional.

O artigo “Educação híbrida e bem-estar emocional: análise de um protocolo para o atendimento socioemocional em uma escola primária de Toluca”, México, de María Concepción Garabandal Morelos González, e Jose Benjamin Ronaldo González Morales analisa o protocolo docente utilizado para abordar problemas socioemocionais e os instrumentos empregados para detectar essas questões em alunos do ensino fundamental. A reflexão sobre esses protocolos visa aprimorar as práticas de ensino e promover um ambiente educacional que apoie o desenvolvimento socioemocional, um aspecto essencial após a pandemia de COVID-19.

O artigo “Educação escolar quilombola nos territórios de identidade baianos: Extremo Sul, Litoral Sul e Baixo Sul”, de Clediane Nascimento Santos, examina práticas educacionais vinculadas às comunidades quilombolas. A autora evidencia a importância de políticas públicas que reconheçam os saberes ancestrais e promovam uma educação antirracista, centrada na valorização da identidade étnico-racial e no fortalecimento das territorialidades.

Pedro Dorneles, Sônia Junqueira e Fabiana Robaina, em “Protagonismo estudantil nas feiras de ciências da UNIPAMPA: inovação pedagógica em foco” analisam como as feiras de ciências se consolidam como espaços formativos. O estudo destaca o protagonismo discente, a interdisciplinaridade e o papel da mediação docente na construção de saberes científicos significativos.

Letícia Alves André e Marcelo Gomes da Silva, por sua vez, em “Grupo Escolar de Ilhéus e o projeto republicano: debate político sobre o uso social da instituição escolar” revisitam fontes históricas para discutir o papel das escolas primárias no projeto republicano brasileiro, ressaltando o caráter político e ideológico da expansão da educação pública no início do século XX.

No artigo “O papel das tecnologias assistivas na inclusão de estudantes com baixa visão: uma revisão da literatura”, Lorena Nunes e Gabriela de Oliveira realizam um levantamento de estudos que discutem práticas inclusivas no ensino. O artigo evidencia os desafios enfrentados por estudantes com deficiência visual e aponta os recursos tecnológicos como importantes aliados para garantir equidade no acesso à aprendizagem.

O artigo de Marriete de Sousa Cantalejo, “Estado do conhecimento acerca da juvenilização e suas causas: caminhos e percursos das dissertações e teses no período de 2014 até 2022” sistematiza a produção acadêmica sobre o fenômeno da juvenilização em diferentes contextos sociais. A autora identifica tendências teóricas e lacunas investigativas, contribuindo para o aprofundamento das políticas e práticas voltadas às juventudes.

Na interface entre educação ambiental e práticas pedagógicas, Vinicius Valdir dos Santos propõe, em “Ensino da Caatinga e análise da degradação ambiental: uma abordagem didática no contexto escolar”, uma reflexão sobre o ensino da biodiversidade da Caatinga e sua importância para a formação crítica dos estudantes em relação às questões ecológicas locais.

No campo das políticas de saúde mental e educação, Dilce Melo Santos e Pedro Lucas de Oliveira, no artigo “A medicalização infantil enquanto resposta contemporânea às mazelas discentes: responsabilidades da psicologia” discutem criticamente a tendência de medicalização de comportamentos infantis, apontando a necessidade de práticas interdisciplinares que respeitem as singularidades dos estudantes.

Juliana Vitoria Rodrigues Vaz e Heitor Coelho Franca de Oliveira, em “Entre a ficção e a realidade: o papel dos doramas na construção de identidades e valores” investigam como produtos culturais asiáticos, como os doramas, impactam a formação identitária de jovens brasileiros, revelando a potência educativa dos meios de comunicação na socialização contemporânea.

No campo teórico, “Periocrítica: uma abordagem sistêmica de reflexão e emancipação crítica na educação contemporânea”, de Gladison Luciano Perosini, propõe uma abordagem que integra análise crítica e transformação educacional, articulando saberes pedagógicos com práticas emancipatórias.

A interatividade e a interdisciplinaridade são centrais no artigo “O sarau como estratégia pedagógica no desenvolvimento da interdisciplinaridade e do protagonismo no ensino médio”, de Gabriela Monteiro e Lucas Brito, que demonstra como as atividades culturais coletivas promovem engajamento e autonomia estudantil.

Na área da linguística, o artigo “Fundamentos da linguagem: a linguística estrutural e Saussure”, de Lucas Santos de Assis, Nara Gleyce da Silva e Rodrigo Agra, revisita os fundamentos da linguística estrutural a partir da obra de Saussure, refletindo sobre suas contribuições para o ensino de língua na escola básica.

Com abordagem interdisciplinar entre música e educação, Kathyla Katheryne Sacramento Valverde analisa, em “A linha do baixo de Arthur Maia no tema Pé de Moleque”, a construção musical e estética do artista, destacando as possibilidades pedagógicas da análise musical no ensino fundamental e médio.

Fechando a edição, Aldriana Favero e Andrea Reginatto, no artigo “O letramento literário a partir de ferramentas e recursos digitais nos anos finais do ensino fundamental: uma revisão sistemática da literatura”, exploram o papel das tecnologias digitais na formação leitora, revelando caminhos promissores para a ampliação do acesso e da experiência estética no contexto escolar.

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Biografía del autor/a

Alexandra Lima da Silva, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Sou "cria" da escola pública (com orgulho). Doutora em Educação (Universidade do Estado do Rio de Janeiro/ProPed, 2012), mestra em História Social (Universidade Federal Fluminense/2008). Possuo bacharelado e licenciatura em História (UFF/ 2006). Realizei estágio de pesquisa de doutorado sanduíche na Universidad de Alcalá (Espanha, 2011),com bolsa CAPES. Fui bolsista doutorado nota 10 da FAPERJ (2011-2012). Atuei como professora adjunta no Departamento de História da Universidade Federal de Mato Grosso (2013-2015), professora permanente no PPGHIS/UFMT(2014-2016) e professora permanente no ProfHist/UFMT (2015-2018). Fui professora visitante na University of Illinois Urbana-Champaign (Estados Unidos), com bolsa CAPES (PVE Júnior Edital n. 45/2017), no período de janeiro a dezembro de 2019. Realizei pós-doutorado na Universidade Federal Fluminense com bolsa do CNPQ (2021-22). Realizei missões e estágios de pesquisa no exterior: na Universidad Autónoma de San Luis Potosí/México (CAPES PrInt/2022 e 2024) e na Tuskegee University/ Estados Unidos (agosto a dezembro de 2023). Atualmente sou professora associada na Faculdade de Educação da UERJ, professora permanente no ProPed/UERJ e professora credenciada no ProfHist/UERJ. Fui subchefe (2020-2021) e chefe do departamento de Ciências Sociais e Educação (DCSE/EDU/UERJ/2021-2023). Sou conselheira universitária eleita desde 2021 (Representante docente pelo CEH, no biênio 2021-2023 e representante docente pela Faculdade de Educação, no biênio 2023-2025). Orientei dissertações de mestrado e teses de doutorado em programas de pós-graduação nas áreas de História e Educação. Sou Jovem Cientista do Nosso Estado da FAPERJ desde 2015 (com renovação em 2018 e 2023); Procientista da UERJ desde 2017 e Bolsista de Produtividade do CNPq desde novembro de 2022 (área de História). Coordenei projetos de pesquisa contemplados em editais da FAPEMAT, FAPERJ, CNPq e CAPES. Tenho produzido livros e artigos nas áreas de História e Educação, com especial atenção aos campos História da Educação e do Ensino de História. Sou escritora de literatura infantojuvenil, tendo inúmeros livros publicados no gênero. Tenho produzido livros com acesso aberto, para a divulgação científica, os quais estão disponíveis no site: https://sementesdebano.com.br/. Compreendo educação como direito humano e um dever do Estado. Desde 2016, sou líder do grupo de pesquisa: Eleko: gênero, classe e raça em ensino de História e Educação. Defendo a democratização do conhecimento histórico e o direito à memória de grupos historicamente silenciados, para que "nunca esqueçamos todos aqueles que sofreram e morreram porque afirmaram o seu direito humano básico de serem livres". 

Ednardo Monteiro Gonzaga do Monti, Universidade Federal do Piauí - UFPI

Bolsista de Produtividade em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí. Doutor em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - ProPEd/Uerj, com período de estágio no exterior financiado pela Capes, realizado no programa Memoria y Crítica de la Educación da Universidad Alcalá (Madri - Espanha), mestre em Educação pela Universidade Católica de Petrópolis. Fez os cursos de especialização em Educação Musical, graduação em Educação Artística e Música no Conservatório Brasileiro de Música, licenciatura em Pedagogia na Universidade Nove de Julho e em História pelo Claretiano Centro Universitário. Atuou como regente coral do sistema Petrobras (2008-2014), também trabalhou como Coordenador Geral Acadêmico e professor dos cursos de graduação e pós-graduação do Conservatório Brasileiro de Música. Entre os anos 2018 e 2020, foi subcoordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Piauí e Coordenador do curso de graduação em Música. Desde 2011, é avaliador de cursos de graduação do Ministério da Educação/Inep. Atualmente é Líder do Núcleo de Pesquisa Educação, História e Ensino de Música - NEHEMus e Líder-adjunto do Núcleo de Pesquisa Educação, História e Memória - Nehme. Coordena o projeto de pesquisa FORMAÇÃO DE PROFESSORES BRASILEIROS NO DOUTORADO EM MÚSICA DA UNIVERSIDADE DE AVEIRO, financiado pelo CNPQ por meio chamada Universal 2023. Desenvolve o projeto de pesquisa História da Educação Musical: sujeitos, instituições, impressos e práticas educativas, assim como, o História da Educação Musical: viagens e circulação de saberes. Desde 2013, pesquisa sobre a impressa educativa musical ibero-americana em parceria com a Universidad de Alcalá (Madrid - Espanha) por meio do grupo Historia Social de la Cultura Escrita. Em 2020, iniciou a parceria com grupo de pesquisa Historia, Memoria y Patrimonio de la Educaciónda, no projeto Plan Andaluz de Investigación, com a Universid de Sevilha. É editor da Revista Caminhos da Educação: diálogos, culturas e diversidades, como também, da Revista Form@re; membro da equipe editorial da Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica e da Revista Epistemologia e Práxis Educativa. No INEP é Membro da Comissão de Assessora de Estudos para Revisão do Instrumento de Avaliação dos cursos de Ensino Superior. É consultor ad-hoc de periódicos especializados, de editoras universitárias e de agências de fomento. Desde 2015, compõe a coordenação do Grupo de trabalho GT - História da Educação Musical da ABEM da Associação Brasileira de Educação Musical. Está associado à SBHE - Sociedade Brasileira de História da Educação, à BIOgraph - Associação Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica e à ANPEd - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação . Foi representante da FLADEM - Fórum Latinoamericano de Educação Musical no Estado do Piauí. Publicou em esfera internacional artigos em periódicos, capítulos de livro e comunicações em eventos acadêmicos no Brasil, Estados Unidos, Espanha, Portugal, México, Argentina e Colômbia com temáticas relacionadas com História da Educação, Música, Artes Visuais, Artes Cênicas e Cinema.

Citas

Editorial

Publicado

2025-05-22

Cómo citar

SILVA, Alexandra Lima da; MONTI, Ednardo Monteiro Gonzaga do. EDITORIAL. Caminhos da Educação: diálogos culturas e diversidades, [S. l.], v. 7, n. 1, p. e01–03, 2025. DOI: 10.26694/caedu.v7i1.6753. Disponível em: https://www.periodicos.ufpi.br/index.php/cedsd/article/view/6753. Acesso em: 8 jul. 2025.

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Sección

EDITORIAL