Percepção da criança e do responsável sobre o uso da realidade virtual na cateterização intravenosa periférica

Autores

  • Vitória Carolini Gomes Universidade Federal de Santa Catarina
  • Jefferson Wildes da Silva Moura Universidade Federal de Santa Catarina
  • Sabrina de Souza Universidade Federal de Santa Catarina
  • Emanuella Soratto da Silva Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina
  • Jane Cristina Anders Universidade Federal de Santa Catarina
  • Juliana Coelho Pina Universidade Federal de Santa Catarina
  • Patrícia Kuerten Rocha Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.26694/reufpi.v14i1.4994

Palavras-chave:

Realidade Virtual, Dor, Cateterismo Periférico, Cuidado da Criança, Enfermagem Pediátrica

Resumo

Objetivo: Conhecer a percepção da criança e do seu responsável quanto ao uso dos óculos de realidade virtual a inserção do cateterismo intravenoso periférico em Emergências Pediátricas. Métodos: Pesquisa descritiva, exploratória e qualitativa, realizada entre abril e setembro de 2022 nas Emergências de Hospital Público Infantil do Sul do Brasil. Doze crianças entre 4 e 12 anos de idade e seus respectivos responsáveis compuseram a amostra. A coleta de dados se desdobrou em três fases: 1) Convite para colaborar na pesquisa e entrevista; 2) Sessão de brinquedo terapêutico instrucional com óculos de realidade virtual; 3) Procedimento de cateterismo intravenoso periférico. A análise dos dados ocorreu pela análise dedutiva e aplicação das Escalas DIVA, OSDB e FPS-R. Resultados: Participaram predominantemente crianças do sexo masculino, com sete anos de idade, acompanhadas pelas mães. Todas as crianças tinham boas chances de sucesso na primeira tentativa do procedimento pela Escala DIVA; a realidade virtual corroborou para comportamento colaborativo segundo Escala OSDB; e apenas uma criança sentiu a pior dor pela Escala FPS-R. Os dados qualitativos foram categorizados em: pré, durante e pós procedimento. Conclusão: A realidade virtual é positiva na redução de sentimentos negativos e atenua respostas físicas [...].

Biografia do Autor

Vitória Carolini Gomes, Universidade Federal de Santa Catarina

Universidade Federal de Santa Catarina

Jefferson Wildes da Silva Moura, Universidade Federal de Santa Catarina

Universidade Federal de Santa Catarina

Sabrina de Souza, Universidade Federal de Santa Catarina

Universidade Federal de Santa Catarina

Emanuella Soratto da Silva, Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina

Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina

Jane Cristina Anders, Universidade Federal de Santa Catarina

Universidade Federal de Santa Catarina

Juliana Coelho Pina, Universidade Federal de Santa Catarina

Universidade Federal de Santa Catarina

Patrícia Kuerten Rocha, Universidade Federal de Santa Catarina

Universidade Federal de Santa Catarina

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Publicado

2025-02-04

Como Citar

1.
Gomes VC, Moura JW da S, Souza S de, Silva ES da, Anders JC, Pina JC, et al. Percepção da criança e do responsável sobre o uso da realidade virtual na cateterização intravenosa periférica. Rev Enferm UFPI [Internet]. 4º de fevereiro de 2025 [citado 18º de junho de 2025];14(1). Disponível em: https://www.periodicos.ufpi.br/index.php/reufpi/article/view/4994

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