Síndrome nefrítica por glomerulonefrite pós estreptocócica por impetigo bolhoso: relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.26694/jcshu-ufpi.v8i1.3778Palavras-chave:
Anamnese, Derrame pleural, Glomerulonefrite, Hemodiálise, NefrologiaResumo
INTRODUÇÃO: A síndrome nefrítica pós estreptocócicos (SNPE), caracteriza-se pela rápida deterioração da função renal devido a uma resposta inflamatória após infecção por estreptococos β-hemolíticos do grupo A (EBHGA). RELATO DE CASO: Masculino, 15 anos, sem comorbidades, apresentou infecções de pele com recidivas, evoluiu com edema de MMII (Membros Inferiores) 3+/4 e hipertensão 160/130, deu entrada na emergência com dispneia intensa, crepitação difusa bilateral e expectoração rosada, indicativo de edema pulmonar com saturação 70% em ar ambiente. Foi encaminhado para o Raio X e verificou-se derrame pleural volumoso bilateral. Paralelamente, visualizado notório edema agudo de pulmão, como protocolo, realizou-se aspiração do excesso de secessão por Via IOT e toracocentese de alívio de emergência em ambos os lados do espaço pleural pulmonar. Após procedimentos supracitados, retirou-se 700 ml em cada hemitórax e procedeu-se com Penicilina Benzeriam 12000000UI para eliminação da Cepa que o acometia na piodermite. Paciente estabilizou e foi transferido para UTI, para realização de hemodiálise já que o mesmo estava oligúrico com urina de cor amarronzada. Após o procedimento, apresentou função renal normalizada e sem queixas posteriores. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que a SNPE pode ser desencadeada por quadros infecciosos, como o impetigo bolhoso. Outrossim, a presença do processo infeccioso concomitante, pode dificultar o diagnóstico da síndrome, logo, os profissionais devem atentar-se a anamnese do caso para um diagnóstico e terapêutica precoce, seguindo o protocolo orientado para a realização da conduta adequada em possíveis complicações posteriores.
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