Perfil clínico e epidemiológico de pacientes com adenoma hipofisário do Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí
DOI:
https://doi.org/10.26694/jcshu-ufpi.v8i1.6601Resumen
Objetivo: O presente trabalho propôs-se a avaliar o perfil clínico e epidemiológico de indivíduos com adenomas atendidos pelo serviço de Endocrinologia e Metabologia do Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí. Métodos: Foi realizada uma coleta de dados de dezembro de 2023 a julho de 2024, utilizando um instrumento para conduzir uma pesquisa descritiva e de coorte longitudinal retrospectivo, abrangendo aspectos quantitativos e qualitativos. A avaliação incluiu pacientes atendidos no período de julho de 2013 a julho de 2023. Resultados: Foram selecionados 86 pacientes, sendo 28 com tumores não funcionantes, 46 prolactinomas, 7 somatotropinomas e 5 corticotropinomas. O tumor mais prevalente foi o prolactinoma (53,4%), sendo a amostra mais composta pelo sexo feminino (76,7%) e eles foram principalmente identificados na 3ª e 4ª décadas de vidas, com baixa invasão de seio cavernoso (58,6% com Knosp ≤ 2) e maior tratamento com cabergolina (52,3%). Houve significância estatística em relação a tempo para diagnóstico e tempo para tratamento dos tumores, sendo os prolactinoma mais cedo diagnosticados 63% em menos de um ano) e tratados (65,2% em até seis meses) e os somatotropinomas mais tardiamente diagnosticados (85,7% acima de cinco anos do início de sintomas). Conclusão: Há uma enorme prevalência de casos não cirúrgicos no hospital, com maior resolubilidade em outros serviços de saúde, mas com perspectiva de mudança nos próximos anos devido liberação recente para cirurgia hipofisária no hospital.
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