Facilitadores y barreras para la adherencia a la profilaxis pre-exposición entre las jóvenes trabajadoras del sexo en la ciudad de Maputo, Mozambique: un estudio cuantitativo

Autores/as

  • Amade Suca Universidade Eduardo Mondlane
  • Zeca Manuel Salimo Universidade Lúrio
  • Humberto Cláudio Inguane Elizabeth Glaser Pediatric AIDS Foundation
  • Assucênio Hortêncio Chissaque Elizabeth Glaser Pediatric AIDS Foundation
  • Wilson Pereira Silva Quantum Saúde – Consultoria, LDA
  • Carlos Eduardo Cuinhane Universidade Eduardo Mondlane

DOI:

https://doi.org/10.26694/repis.v11i1.7029

Palabras clave:

Adherencia, profilaxis preexposición, virus de la inmunodeficiencia humana, profesionales del sexo jóvenes

Resumen

Introducción: El Ministerio de Salud de Mozambique ofrece profilaxis preexposición gratuita a personas con riesgo sustancial de infección por el virus de la inmunodeficiencia humana, lo que incluye a las trabajadoras sexuales seronegativas, con el fin de evitar el riesgo de infección por este virus. Sin embargo, los estudios indican que la adherencia a esta profilaxis es baja en Mozambique, por razones aún desconocidas. Objetivo: Identificar los facilitadores y las barreras de la adherencia a la profilaxis preexposición entre las jóvenes trabajadoras sexuales de la ciudad de Maputo. Material y métodos: El estudio utilizó el método cuantitativo y encuestó a 272 jóvenes trabajadoras sexuales entre junio y septiembre de 2024. Se utilizó el programa Statistical Software for Data Science, versión 17.0, para realizar análisis estadísticos descriptivos y de regresión logística multinomial (p<0,05), con el fin de estimar las razones de probabilidad (odds ratios) para la aceptación y el rechazo de la profilaxis. Resultados: De los 272 encuestados, el 42,27% se adhirió a la profilaxis preexposición, mientras que el 57,72% la rechazó. El apoyo psicosocial y familiar (odds ratio = 5,7; p = 0,002; intervalo de confianza del 95%, 2,022 - 9,380) fueron facilitadores de la adherencia a la profilaxis; mientras que el estigma social asociado a la toma de profilaxis (odds ratio = 1,7; p = 0,025; intervalo de confianza del 95%, 0,22 - 3,32) y la falta de existencias en los centros de salud (odds ratio = 2,95; p = 0,001; intervalo de confianza del 95%, 1,13 - 4,76) fueron obstáculos para la adherencia a la profilaxis. Conclusión: Los resultados del estudio indican que, aunque la profilaxis es gratuita, no todas las profesionales del sexo jóvenes que reúnen los requisitos necesarios se adhieren a ella debido al coste de los fármacos y al estigma social asociado a su toma. La promoción de campañas de sensibilización sobre el uso de la profilaxis previa a la exposición entre las profesionales del sexo jóvenes y en la comunidad, y la mejora del suministro regular de fármacos en los centros sanitarios pueden aumentar la adherencia a la profilaxis.

Biografía del autor/a

Amade Suca, Universidade Eduardo Mondlane

Doutorando em Sociedade e Desenvolvimento pela Universidade Eduardo Mondlane. Director Nacional da Elizabeth Glaser Pediatric AIDS Foundation em Moçambique

Zeca Manuel Salimo, Universidade Lúrio

Doutor em Doenças Tropicais e Infecciosas pela Universidade do Estado do Amazonas em convénio com a Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado, Manaus-Brasil. Professor e Pesquisador da Faculdade de Ciências de Saúde da Universidade Lúrio, Nampula-Moçambique.

Humberto Cláudio Inguane, Elizabeth Glaser Pediatric AIDS Foundation

Mestrando em Estatística Aplicada à Saúde pela Universidade Eduardo Mondlane. Gestor de Dados e Analista para avaliações na Elizabeth Glaser Pediatric AIDS Foundation em Moçambique

Assucênio Hortêncio Chissaque, Elizabeth Glaser Pediatric AIDS Foundation

Doutor em Doenças Tropicais e Saúde Global pelo Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade de Lisboa. Gestor Sénior de Pesquisa na Elizabeth Glaser Pediatric AIDS Foundation em Moçambique.

Wilson Pereira Silva, Quantum Saúde – Consultoria, LDA

PhD em Ciências Básicas das Doenças Infecciosas e Parasitárias pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Brasil. Consultor Sénior em Saúde Pública e Fundador da Quantum Saúde – Consultoria, LDA

Carlos Eduardo Cuinhane, Universidade Eduardo Mondlane

Doutor em Sociologia pela Vrije Universiteit Brussel, Bélgica. Professor Auxiliar do Departamento de Sociologia, Faculdade de Letras e Ciências Sociais da Universidade Eduardo Mondlane.

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Publicado

2025-10-14

Cómo citar

Suca, A., Salimo, Z. M., Inguane, H. C., Chissaque, A. H., Silva, W. P., & Cuinhane, C. E. (2025). Facilitadores y barreras para la adherencia a la profilaxis pre-exposición entre las jóvenes trabajadoras del sexo en la ciudad de Maputo, Mozambique: un estudio cuantitativo. Revista De Prevención De Infecciones Y Salud, 11(1). https://doi.org/10.26694/repis.v11i1.7029

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